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quarta-feira, julho 30, 2008

das inquietações #3


j.p.

.à entrada do mundo estavam.

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estória

(III)

longo, labiríntico o caminho nos pés e no estremecimento deu-se A. para a floresta profunda. a floresta profunda nos seus braços era o não-caminho, que era a resolução e a sorte, que era o encontro que findava no lugar de si, ainda não a morte. a floresta profunda era o princípio, o seu princípio de tudo, onde estava o céu entrando pela terra dentro como se a terra fosse vazia e o lugar da sombra de A. a intersecção primeira de si com o regresso.

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terça-feira, julho 29, 2008

Porta com coisas dentro aqui.

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sexta-feira, julho 25, 2008

"The Late View"

Retrato do artista enquanto fotógrafo, aqui.

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quarta-feira, julho 23, 2008

estória

(I)
imensamente implicada no acontecer daquele dia, A. decidiu que o tempo seria o que dele nascesse, o que dele não sobrasse como circunstancial. irrompeu como caminho, ele próprio sem modo. não olhou para trás para que a vontade não fosse a mesma de ontem nem jamais a de amanhã. em cada milhar de rostos que fitou, viu o assombro de uma revelação.

(II)
quase de partida outra vez, nos olhos olhados antes, padeceu de um estremecimento que era maior que o seu corpo. habitando o estremecimento na tentativa de o compreender, percorreu todas as ínfimas possibilidades do seu não-caminho para ter a certeza que o conhecia ao outro, o caminho de depois. A. era o estremecimento na pessoa que queria ter um lugar para ir, o ir de não ficar, o ir de saber que era adiante. A. tinha sombra, existia portanto.


Exercício em construção e em diálogo com o trabalho de ilustração de Atsushi Fukui, originalmente publicado aqui (versão texto).

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terça-feira, julho 22, 2008

princípio

já estavam as horas postas na madrugada, sem nenhum rumor já do dia nem da noite, no meio da imensa proporção das coisas quando deu o luar na porta da igreja e esta se abriu em par. os pés cheios de silêncio do mar se esconderam e do corpo cansado descansaram em cima do altar. o céu então suspendeu-se porque dera entrada no reino, qualquer era o reino, o corpo. as ondas violentas sucumbiram na areia e perplexa a noite vacilou em continuar.

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segunda-feira, julho 14, 2008

quarto com vista para dentro (epifania do livro)

era uma vez. era uma vez um quarto. um quarto de rostos esquecidos feito, com janelas para lado nenhum. um quarto onde o vento entrava pelas janelas e o sopro nas páginas abertas dava em qualquer palavra que enfim era o parágrafo do dia que habitava o quarto. o parágrafo era o das horas que não tinham minutos, do sol que não cabia na janela e por isso não temia a sombra azul que é como quem diz ser como esquecido, porque as palavras davam na mesma para frase sem o sol, a frase que, nada dizendo porque assim reduzida a si, às palavras todas juntas, na folha quase papel porque apenas papel e o vazio, era feita de palavras que não tinham mais lado nenhum a não ser aquela frase, aquele parágrafo, aquela folha, aquele livro, aquele quarto com vista para lado nenhum a não ser para dentro de si mesmo e por isso, para todo o lado sem nenhum lado. no parágrafo do quarto portanto, as palavras eram a janela que dava para o livro, no quarto à beira do fundo da casa, no fundo da noite, nas palavras sem frase nenhuma, só as palavras. porque só as palavras num quarto plantado no meio do verão, num lugar onde durante o dia só chegava a lua e durante a noite só chegavam as palavras que eram o sol em forma de livro aberto. porque só as palavras no quarto por fim sem parágrafos que era uma imagem de traços em arco-íris sem palavras, no fim do livro, na última página, que trazia na mão a criança que morreu depois, muitos parágrafos depois sem palavras dentro, com o livro dentro dos dedos, os dedos dentro do peito e o sol e a lua dentro dos cabelos da criança morta deitada sobre o chão do quarto dentro da casa no fundo do livro sem palavras nem mais parágrafos a seguir.


Texto originalmente publicado aqui.

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"Terra Devastada"

Série "Terra Davastada" em andamento aqui.

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sábado, julho 12, 2008

p. (quase)


j.p.

quase o céu, quase a história feita do caminho interdito, quase chegares sem passares pelo entretanto, quase o inabitado silêncio de então feito, quase a superfície e nela seres ao contrário para te veres e descobrires enfim o caminho.

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quinta-feira, julho 03, 2008

multiplicidades #2


global warming

Cristina Saez


seja o terror da janela dando para todo o lado. seja o que em ti escondes. seja a direcção do vento a pulsar no teu destino. seja o que não és nas outras palavras porque te desconheces. seja a comoção suspendendo-te por dentro. seja a palavra para sempre esvaída.

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13# revisitado*


j.p.


mais perto de teus pés me quiseste, encontrando-me aqui nesse outro momento de perfeitas esferas, a comunhão. o teu diálogo aberto para nada que em palavras se disse, disse-me jurando que eram não as palavras mas o céu dessa outra vez no negrume do esquecimento. água, e o sorriso na noite posta quando acreditaste que as aves te sobrevoavam a casa fechada lá fora e te disseste “outra vez as palavras e as aves”. então adormeceste, nos treze segundos perfeitos antes do dia nascer.

* - texto dialogado a partir de 13 (in Entre Ausência e Esquecimento, 1991), de João de Mancelos

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série #13 (david sylvian)

tears


broken

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terça-feira, julho 01, 2008

Lançamento Big Ode #5



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paisagem


j.p.

o dia em nenhum lugar parte. fantasmas de noite e de luz, e gente abraçando a clareira em chama que ombreia com as estrelas que nunca partem também. o teu pensamento das árvores partidas ao meio dentro do chão, de manhã, separadas do seu destino como a perderem-se por dentro nas folhas, desassossegando os olhos. tudo o que são, isto, tempo dentro de nada. a noite em nenhum dia chega.

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