a superfície aberta do poema angular (v.)
é como ele disse,
que tudo se diz.
o que disse
assim como o poema disse
foi o que disse o poema,
do que não pode dizer,
porque não diz nada
do que há-de dizer
do poema
que não diz nada.
Etiquetas: evidências
2 Comments:
Chegamos a dizer quando não dizemos? Quando pegamos no poema na mão e o tornamos a pousar? Acontece que nos toca só por existir a possibilidade de nos tocar. E assim nos pomos a dizer ainda que sem dizer nada.
dizemos tudo quando não dizemos nada, querida a. porque é por ele, pelo poema, que tudo dizemos o que não conseguimos dizer. não dizendo nada. dizendo só o que não conseguimos dizer. abraço de te querer dizer tudo.
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