de onde o lugar onde se transforma
por o ser
gosto desse ter que ser dessa forma, tão simplesmente sendo aquilo que tem que ser. gosto que as palavras sejam dessa forma também, descobrindo a luz do seu lugar em cada sílaba escondida no escuro em que está cada uma antes de ser escrita. gosto dessa forma delas serem o fim, como algo que chega ao fim como chegou do princípio, quase a mesma coisa ao mesmo tempo. gosto desse tempo parado da luz quando as palavras ficam paradas no escuro a brilhar dentro delas e as vemos como se o escuro fosse só um lugar impossível das palavras. gosto que a luz não seja nada a não ser uma palavra breve a dizer que existe. gosto que o mundo todo seja só isso.
Etiquetas: ficções depois da génese
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