<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d11610014\x26blogName\x3devidence+and+chlorine\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://claya.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://claya.blogspot.com/\x26vt\x3d-1991354280544663519', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe", messageHandlersFilter: gapi.iframes.CROSS_ORIGIN_IFRAMES_FILTER, messageHandlers: { 'blogger-ping': function() {} } }); } }); </script>

quinta-feira, setembro 29, 2005

(sem título)


Ignorância,
o flagelo.

Pina Bausch e o tempo recortado


Deus ou simplesmente dança?

Philip Plisson - parte I

segunda-feira, setembro 26, 2005

A.F.: F

Depois de Rebellion (Lies), nada na música será como antes.

Rodin a tempo inteiro


Em Paris, no Museu Rodin, as esculturas do artista que se encontram no jardim que emoldura a bela casa senhorial que abriga algumas das mais importantes e emblemáticas obras do escultor francês, são deixadas à mercê de quem passa. Pior: nada, mas mesmo nada, pode fazer crer que aquelas esculturas foram alguma vez limpas, vigiadas ou objecto de qualquer trabalho de conservação e restauro. O pó, os excrementos dos pássaros, os rabiscos dos amantes, as teias de aranha, testemunham dramaticamente o desmazelo a que são votadas. Lá dentro, no museu em si (assim o parecem fazer crer), cada uma das peças expostas sem excepção, é acompanhada por um letreiro que chama a atenção para o facto das obras se desgastarem muito facilmente com o tempo, e de o simples passar leve de uma mão contribuir em larga escala para que esse desgaste se verifique efectivamente. Para quem começa por visitar os jardins e para os verdadeiros amantes de Rodin, especificamente, e das artes e da cultura, em geral, a primeira impressão é a de estranheza, perplexidade primeiro, tristeza, revolta e repulsa depois. No regresso a Portugal, uma certeza: a negligência tem, afinal, várias nacionalidades, credos, nomes e feitios.

domingo, setembro 25, 2005

Horácio Marques e Mário Ventura


-"Estamos numa fase de transformações muito grandes e confusas. O que se desejaria neste momento é que a literatura fosse particularmente lúcida e esclarecesse o semelhante, o leitor, e o orientasse no meio da confusão que reina. Mas é muito difícil isso acontecer. Isso será a ambição pessoal de qualquer escritor, mas penso que dificilmente o consegue. "

Horácio Marques (tributo)



Eterno Carlo Colodi.


Fernando Taborda (tributo)

Em Galileu Galilei, Brecht eleva a ciência ao estatuto de suprema bússola que explora a intimidade escatológica e contraditória do ser humano. Impressionante e surpreendente é, no entanto, a profundidade com que a interpretação de Fernando Taborda esmaga a peça, estilhaçando-a em fracções de imagens, gestos e missivas. Aos poucos, é o actor que se afirma como o todo que deveria estruturar a peça, porque apaixonado, divertido, perspicaz e íntegro na sua entrega ao papel. Verdadeiro, ele próprio. Uma referência, um ícone incontornável do teatro português.


quinta-feira, setembro 22, 2005

das Escolhas nos Umbrais Silenciados


"In a bar, under the sea" (1996)

quarta-feira, setembro 07, 2005

1890 voltas dadas

E para quê as palavras?

segunda-feira, setembro 05, 2005

(Takk)


1- São dois palcos que se derramam pelos olhos dentro. Um morre, continuamente. O outro, deixou de se ver.

2- Esmagados pelo vento que habita cada uma das personagens, três indivíduos, vestidos de negro, seguram uma vela e procuram representar.

3- O primeiro dos que está vestido de negro caiu. Suspenso na corda de felicidade, balouça, resiste, sufocado pelo sonho.

4- (Acho que foi no palco que deixou de se ver.)

5- O terceiro. Bate palmas debaixo da nuvem em que se escondeu. Tem medo da rosa que lhe arrancou da mão o lugar do sangue.

(interregno - o carrocel leva a humanidade)

6- As mãos abrem-se em concha. Nas fissuras, o desenho de uma "Porta do Inferno" transformada numa porta do paraíso, ainda mais perfeita. A pedra move-se, demorada nas perguntas. Nus, descalços, agora brancos, em busca do movimento que lhes permite a libertação da rocha.

7- O breu, a pele, a coragem, impedida de passar para o outro lado do palco por dois braços que sobram do segundo corpo deitado no chão e que treme ao som das possibilidades infinitas da coragem desfeita.

8- Os três corpos voltam a encontrar-se. Correm em direcções opostas, provocando o caos, e/ou o levantamento da matéria.

9- O fim cabe dentro do palco que deixou de se ver.

10- Sentados no parapeito de uma janela que arde, numa imensidão vertiginosa de labaredas e soluços, três corpos misturados em fogo e água, condensam a morte e a vida num só.

11- A cinza que sobrou toma a forma de TAKK. *




* - Reportagem: Diana Tsir
Música: Takk, Sigur 'Rós (2005)