domingo, maio 28, 2006
quarta-feira, maio 24, 2006
Excerto (carta escrita a quente)
"Depois, foi e bateu a porta. Deixou no corredor o segredo que transportava nos braços. O pouco do que sabia e tinha, escorregara-lhe das mãos. No entanto, não sobraram estilhaços, apenas perguntas e um olhar permanentemente lançado ao horizonte à procura daquela vidraça onde batia o sol do meio-dia e de onde era possível ver a mão que acenava, misteriosamente, anonimamente. "
quinta-feira, maio 04, 2006
Pequeno caminheiro
Na roupa, a loucura.
O mar dentro da boca e o sorriso submerso no chão.
A busca transformando-se em objecto exímio e a supremacia da palavra recortada dos lábios dos outros.
O outrora incessante e o medo da emboscada dourada.
O fumo. A cegueira imponente.
A fraqueza e a resposta à fraqueza.
O pequeno caminheiro perdido na areia.