sábado, agosto 13, 2005
sexta-feira, agosto 12, 2005
Evasão - a linha
Viajando no tempo e no espaço, não sabemos quanto tempo leva a vida a recompor-se do estado originário matricial. O vento instruiu-a com hábitos azedos, apertados com cordas feitas de lábios cortados, desfeitos. Emagrecidos, os velhos rolam como estatuetas gigantes, insufláveis, em busca de um tempo que não é o seu nem o nosso. Afirmam-se como estádios duradouros na matéria das nossas consciências, e, perguntando, quebram o caminho infinito, acabando por permanecer a sós, de braços dados com a visão azulada do céu e da esperança encabeçada pela morte de pequenos esquilos fugidios. As ossadas são agora puro esmalte.