pássaros
Querendo como ser tudo, movimento sem tempo, isso só, nada mais. E outra vez o incêndio por dentro de quanto és e outra vez perguntares por pássaros, eles, à tua volta sempre a voar sem direcção nem coisa nenhuma senão a fome. A fome de tudo terem dentro dos olhos mas sempre ficarem pelo caminho nessa paisagem de entre os dedos, os teus. A tua paisagem submersa dentro da janela para o lugar de ti. Os teus pássaros, aqueles que não vês nem ouves apenas conheces com os olhos fechados que abres para te ver nos pássaros. Caminhos que não a Terra, tu, nos pássaros que não te têm a ti e são a fome, a fome de ver mais noutro lugar sem céu que não o deles. O caminho sem regresso de encontrar outra vez a fome que é dentro de ti. Sempre não voltar. Sempre noite estrelada, cheia de céu sem pássaros.
Etiquetas: o desígnio
3 Comments:
Qualquer coisa se pressente, de Sonhos,de quimeras e dos labirintos de pesadelos para que escorregamos quando os perseguimos de forma intrépida, temerária, sem 'braga'. Quando assim é, arriscamos a cair muitas vezes...
Parabéns por tudo o que é teu, de ti mesma, e obrigado!... continua sempre!
Qualquer coisa que será sempre o teu diálogo com o tempo de que és feito. Cair no próprio tempo e dele derivar depois como sonâmbulos destinos, no acontecer às vezes. Obrigada Gustavo, sempre.
obrigado eu!... sempre, sempre... Ou como disse V.Moraes, infinitamente..
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