<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d11610014\x26blogName\x3devidence+and+chlorine\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://claya.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://claya.blogspot.com/\x26vt\x3d-1991354280544663519', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

quinta-feira, junho 12, 2008

multiplicidades


multiplicidades
Cristina Saez


Seja o céu da noite que atravessas onde te demoras, esse lugar proibido. Seja o mais antigo silêncio que gritas contigo, a morrer no sítio que nunca serás. Seja o delirante poema que encontraste na estrada debaixo de ti a percorrer-te por onde te escondeste. Seja a sombra, excêntrica verdade de ti, o acto de loucura que são as palavras. Seja o espectro do teu próprio corpo contra a luz a debater-se. Seja por onde fores que não chegas sem passar primeiro por todos os teus sonhos que dizes não terem sido teus. Seja o céu da noite que atravessas onde te demoras, esse lugar proibido. Seja mil vezes a imaginação, mil vezes as palavras, mil vezes tu no que fores nessas mil vezes de sonho, céu e noite.

Originalmente publicado aqui.

Etiquetas:

4 Comments:

Blogger Gustavo A. B. said...

Adorei.
Felicitate ! ( em latim escrito, com cristalina vivacidade dito )

13 junho, 2008 00:29  
Blogger Tyler said...

Inquietante.

13 junho, 2008 02:15  
Blogger Hopelandic said...

Ainda o tempo possui o segredo e a peste, quando o inicio das cidades se ergue do teu próprio corpo. Seja.

13 junho, 2008 22:27  
Anonymous Anónimo said...

Simplesmente divino!
*

20 junho, 2008 17:16  

Enviar um comentário

<< Home