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quinta-feira, junho 12, 2008

multiplicidades


multiplicidades
Cristina Saez


Seja o céu da noite que atravessas onde te demoras, esse lugar proibido. Seja o mais antigo silêncio que gritas contigo, a morrer no sítio que nunca serás. Seja o delirante poema que encontraste na estrada debaixo de ti a percorrer-te por onde te escondeste. Seja a sombra, excêntrica verdade de ti, o acto de loucura que são as palavras. Seja o espectro do teu próprio corpo contra a luz a debater-se. Seja por onde fores que não chegas sem passar primeiro por todos os teus sonhos que dizes não terem sido teus. Seja o céu da noite que atravessas onde te demoras, esse lugar proibido. Seja mil vezes a imaginação, mil vezes as palavras, mil vezes tu no que fores nessas mil vezes de sonho, céu e noite.

Originalmente publicado aqui.

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4 Comments:

Blogger Gustavo A. B. said...

Adorei.
Felicitate ! ( em latim escrito, com cristalina vivacidade dito )

13 junho, 2008 00:29  
Blogger Tyler said...

Inquietante.

13 junho, 2008 02:15  
Blogger Hopelandic said...

Ainda o tempo possui o segredo e a peste, quando o inicio das cidades se ergue do teu próprio corpo. Seja.

13 junho, 2008 22:27  
Anonymous Anónimo said...

Simplesmente divino!
*

20 junho, 2008 17:16  

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