<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d11610014\x26blogName\x3devidence+and+chlorine\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://claya.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://claya.blogspot.com/\x26vt\x3d-1991354280544663519', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

domingo, novembro 23, 2008

lados (os dois.os outros também)


se podes escolher, não intercedas


é sobre a falésia que nos debruçamos. onde vamos cair. e antes e sem olharmos para trás. depois também, estamos a cair quando já tivermos saltado. caímos. e outra vez quando estivermos a cair, vamos sentir os pés a pender para cima e a querer voltar para trás, a regressar ao lugar de onde vimos e onde não queremos estar mais. mas antes não nos arrependemos ainda. só depois de nos debruçarmos sobre a falésia e dela cairmos depois. por enquanto agora, só ainda, temos muitos dias e não cabemos neles todos, temos que escolher. os que quisermos, então queremos e não queremos os outros para nada. deixá-los aos que sobram. estes são os nossos. na falésia, de outros dias, as que não estão aqui, a que vemos. estes são os nossos dias. são belas as crateras. e belos os silêncios dentro delas, onde não está mais nada, apenas a fundura do que deixaram em seu lugar, para onde vamos saltar. vê e olha: que beleza escolhes? a tua ou a da Terra? quando escolheres eu escolhi também. não que escolhas por mim, mas és assim o que eu escolhi primeiro. tu só escolhes depois quando eu não puder escolher mais. a dor dói mais quando não escolhemos que dor queremos que nos doa. e para que seja a dor, esta é a falésia cheia de beleza onde nos debruçamos para dentro da cratera. vamos cair não estou mais a estar aqui onde não tenho mais para onde ir. tenho uma falésia que é imensa onde estás já tu e onde está o fim a que chegámos. e nada está mais para além do mundo, de ti, para além da fundura da cratera onde estamos quase os dois, onde vamos deixar de estar depois. e só isto de termos a beleza, de a termos escolhido. e de termos tanto a beleza de a olharmos, de a termos, saltamos. saltaste. não saltei ainda. deixaste-me e finalmente tu saltaste e eu fiquei. estás nas crateras. não saltei. e com as falésias é que estou agora. na fundura e na beleza delas ao mesmo tempo na das crateras de tu teres saltado onde tu estás e o pensamento nelas quando elas estão onde eu não existo ainda. estão onde eu estou no lugar em cima, as falésias, do mar que é improvável. como são improváveis os lados que elas dividem.

Etiquetas: