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segunda-feira, maio 09, 2005

To you Miss Papoila



Estas são as asas magoadas,
Do homem imaginário
Que nasceu do
pedaço de terra lavrado,
E o resto....
Nasceu selvagem. Morto. Da cor das papoilas,
à espera da vida.
(fffffffffffffffffffffffffff...)

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

agradecer-te por este gesto??
não imaginas o sorriso que se apoderou da minha face ao olhar estas vermelhas e selvagens papoilas... já te disse que a caminho da escola passo por um canteiro de papoilas perdido no meio da rua? demanhã, quando ainda a Aurora não despertou totalmente, elas abanam-se à minha passagem, nesse instante eu penso que sou feliz... foi exactamente o que senti ao olhar estas papoilas misturadas com a cor amarela da terra... obrigada
já me perguntam muitas vezes por que gosto eu tanto desta frágil flor que nasce espontaneamente, sem espaço e sem tempo, e a reposta é sempre indefinida, raras vezes contei a verdade, talvez porque nunca me dei ao trabalho de explicar... mas a força das coisas inexplicáveis colocou um ideia-chave nas linhas que me escreveste... a morte...
estava um dia quente de Verão (?), ia com o meu pai a caminho da Várzea, a nossa velha fazenda que tem um poço fundo e uma nora, outrora puxada pela força animal dos bois do meu avô... (para ser sincera não tenho muitas recordações de infância, o que me deixa algo triste... em boa verdade, não sei se tive uma infância muito feliz...)e nunca mais aquela imagem me abandonou, um campo cheio de papoilas batidas pelo vento, como que a celebrarem a morte dele e o nascer de uma estrela no céu... nunca fui a sua neta preferida, era novinha demais para ele me confiar a faca que partia as fatias do seu bolo preferido... naquele instante eu percebi que as papoilas fariam parte da minha efémera eternidade, ou em forma de morte, ou de vida , ou de esperança, ou de liberdade, ou de outra coisa qualquer... gosto das suas frágeis pétalas vermelhas, que de uma forma suave transportam uma vitalidade selvagem capaz de enfrentar o mais forte sopro de vento.
o ópio que elas me devolvem é o mesmo que eu lhes dou com o meu olhar, vejo nelas o que procuro em mim...numa espécie de catarse, de limpeza de alma, numa espécie de procura incansável de sentimentos albsolutos...e por mais perto que esteja dos pequenos abismos da vida, espero encontar sempre dentro de mim um papoila que me sustente e me faça acreditar, porque na verdade acreditar é o verbo que suporta o acto de sonhar, único caminho para se viver feliz
(palavras escritas ao sabor de uma névoa de sono que me obnubila a alma) vou dormir

09 maio, 2005 16:34  
Blogger Sandra Guerreiro Dias said...

É preciso não agradecer.
É preciso merecer: as papoilas.
Ainda bem que te encontraste, porque no carreiro da rua haverá sempre papoilas. E nas memórias da infância. Nas tuas. E nas minhas. :)

17 maio, 2005 17:38  

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