Home sweet home
As facas luminosas.
A mesa. O bolor por dentro.
E a mulher que jaz, sentada na cama,
Enquanto o homem está a ser enterrado.
Os filhos não voltaram.
Era uma vez.
- lugar ao acaso de palavras que não aconteceram e de 'átomos ardentes de imperecível pensamento'-
3 Comments:
tenho medo. de noite, quando não consigo dormir, a morte ressuscita mortes.deitado sobre a cama, uma mão negra desce do tecto para me tocar no peito. tenho medo. silêncio e frio sobre o meu corpo. olho para dentro de mim e não vejo nada. tenho medo. todos os que me chamam de dentro da escuridão sabem que há uma casa com paredes antes de mim, sabem que eu não sou aquele que ilumina o mundo. tenho medo. quando não consigo dormir e prolongo as noites, a culpa envolve-me de medo e frio, o silêncio diz-me para esperar, pois o descanso virá com a noite maior, a noite em que a manhã nunca chegará.
estas palavras precisarão de autor para serem sentidas?
Não precisam de autor. Precisam de uma alma como a tua, para serem descodificadas na sua totalidade. Como tu fizeste. :)
um cheiro a irlanda, a emigração, a vento-que-uiva
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