<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d11610014\x26blogName\x3devidence+and+chlorine\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://claya.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://claya.blogspot.com/\x26vt\x3d-1991354280544663519', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe", messageHandlersFilter: gapi.iframes.CROSS_ORIGIN_IFRAMES_FILTER, messageHandlers: { 'blogger-ping': function() {} } }); } }); </script>

quinta-feira, abril 12, 2007

e.e.e.l.f.

Planando sobre aquilo que tu chamas de infinita sombra do céu, haverá uma vez em que teremos a possibilidade de experimentar o dom da inexistência. Não agora, mas apenas durante a penúltima ária, ou os breves segundos que nos são concedidos antes de nos esgotarmos. Então saberemos transfigurar o instante, substituir o compromisso pela vigília, a fuga pelo remanso. Saberemos construir ansiosamente o esforço da significação que nos abrevia.

Mais à vontade, sentar-nos-emos à mesa, sabendo ambos que apenas nos sobra o último compasso antes da partida. E por isso, desviaremos o olhar para o lugar mais estranho do mundo, esse que é habitado pela promessa que se debate entre o promontório e o fim, o princípio e a ilusão desse princípio.

Por agora, invoca-me. Aprecia-me pois o medo que tenho de estar só no mundo. Sujeita-me e fecha-me nesse teu regaço de ausência impossível. Destrona-me. E não me deixes estranhar o delírio, a caridade da tua severa indulgência porque isto sou apenas eu a existir através da alucinação neutral em que me obrigas a demorar.

No entanto, tenho em mim a certeza que antes de nos dissolvermos, trocaremos o último trecho do pretexto: qualquer coisa pode ser uma ínfima parte de tudo, morte incluída.