o legado
"Estamos juntos há mais de um quarto de século. (...) Gastei dezenas de pares de sapatos, larguei montes de camisolas e casacos, perdi ou abandonei relógios, despertadores e chapéus de chuva. Tudo se estraga, tudo se gasta, mas a máquina de escrever continua comigo. De todos os objectos que tinha há vinte e seis anos é o único que ainda possuo. Mais alguns meses e ela terá estado comigo exactamente metade da minha vida. " Paul Auster in A História da Minha Máquina de Escrever
Os objectos que escolhemos para existir nas nossas vidas mais não são do que uma identidade que se prolonga para além do integrante, do absoluto que somos; ou talvez epístolas indivulgáveis de metas e de dúvidas que existem debaixo do tapete; ou ainda uma espécie de interlocutor da cartada que jogamos habilmente com a inconsciência; ou quem sabe
sempre o espelho que conta a história daquilo que gostávamos de ser. A muitos falta-lhes apenas a vida para que se tornem depositários da maior das desconfianças, da maior das certezas.
Os objectos que escolhemos para existir nas nossas vidas mais não são do que uma identidade que se prolonga para além do integrante, do absoluto que somos; ou talvez epístolas indivulgáveis de metas e de dúvidas que existem debaixo do tapete; ou ainda uma espécie de interlocutor da cartada que jogamos habilmente com a inconsciência; ou quem sabe
sempre o espelho que conta a história daquilo que gostávamos de ser. A muitos falta-lhes apenas a vida para que se tornem depositários da maior das desconfianças, da maior das certezas.
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