«O segredo afinal andava em mim e não nas algas da ilha indescoberta pelo voo da ressaca...
Foi a Mão que o desvendou.
A Mão opaca.»
A mão opaca da memória que fica no olhar quando a luz se apaga. A memória do tempo que escorre, a memória de nós sob a água turva das sombras, das sombras que ficam a jurar eternidade.
s. m., qualquer pequena ave; pop., homem astuto, manhoso.
do Lat. palumbu
s. m., Ornit., género de aves columbinas; Ictiol., peixe teleósteo, também chamado pâmpano; África, adultério; indemnização paga ao marido de mulher infiel; adj., Brasil, diz-se do cavalo branco
Decorre do que fica exposto, que a acepção invocada não será nem passáro nem pombo, mas todas as almas sedentas de ar.
"Tentas saltar a lacuna, retomar a história agarrando-te ao pedaço de prosa que vem a seguir, rasgado como o bordo das folhas separadas pelo corta-papel. Não reencontras nada:" IC
2 Comments:
À memória de todos os passáros que voam...
«O segredo afinal andava em mim
e não nas algas
da ilha indescoberta
pelo voo da ressaca...
Foi a Mão que o desvendou.
A Mão opaca.»
A mão opaca da memória que fica no olhar quando a luz se apaga.
A memória do tempo que escorre, a memória de nós sob a água turva das sombras, das sombras que ficam a jurar eternidade.
do Lat. passaru, por passere
s. m., qualquer pequena ave;
pop., homem astuto, manhoso.
do Lat. palumbu
s. m., Ornit., género de aves columbinas;
Ictiol., peixe teleósteo, também chamado pâmpano;
África, adultério;
indemnização paga ao marido de mulher infiel;
adj., Brasil, diz-se do cavalo branco
Decorre do que fica exposto, que a acepção invocada não será nem passáro nem pombo, mas todas as almas sedentas de ar.
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