Sem título
Ter de ir. Sem saber para onde. Agarrar nas sapatilhas e calçá-las com a certeza de que o dia é feito de nada. E esperar o fumo de escape da carrinha que penetra numa bola de sabão, quando imaginamos e não morremos ali. Depois, o encontro com a velha que não sorri, inconsciente e despida. E o querer estar ali, dentro dela, para saber definitivamente de que é feita afinal a vida.
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